sábado, 31 de agosto de 2013

Métodos Contraceptivos de Barreira


São produtos ou instrumentos que impedem a fertilização por evitar que os espermatozoides cheguem à tuba uterina.


Camisinha:
Distribuída gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos. Cobre o pênis e guarda o sêmen, evitando que ele entre em contato com a vagina. Deve ser colocada antes da penetração e retirada logo após a ejaculação. Pode ser usada com espermicida.

Protege contra as DSTs, inclusive a Aids. Pode romper se não for bem colocada.
Contraceptivo barato e portátil. Ideal para relacionamentos esporádicos ou casais que estão começando a vida sexual.

Camisinha feminina (Femidon):
É uma espécie de saco plástico lubrificado para ser inserido dentro da vagina. Não precisa de receita médica. Protege contra DSTs. Não é confortável. 

A colocação é demorada e muito difícil, tornando o produto ineficiente. A mulher precisa checar a posição do anel exterior durante o sexo. Indicado para mulheres na menopausa e com pouca lubrificação vaginal.

Diafragma:
Distribuída gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos. Espécie de capa de borracha que é colocada no fundo da vagina uma ou duas horas antes do sexo. Deve ser usado com espermicida e retirado doze horas após a relação. 

Deve ter a medida correta do colo do útero indicado pelo ginecologista. Não interfere no processo hormonal. Evita possíveis lesões no colo do útero e diminui a incidência de doenças no local. É reutilizável e bastante durável. Pode ser usado por mulheres fumantes ou cardíacas.

Aumenta o risco de infecções urinárias. Quando a mulher engorda mais de 10 quilos ou após a gravidez, precisa ser trocado. 

É necessário orientação médica.

Dispositivo Intra-Uterino (DIU):
Distribuída gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos. 

Objeto de plástico revestido de cobre. Tem formas de T, 7, e coqueiro murcho. O cobre libera substâncias que funcionam como espermicidas, alteram o muco cervical e impedem a fecundação do óvulo. Pode ficar no útero de três a dez anos. É bastante eficaz e tem longa duração.

Pode ser usado por mulheres que nunca tiveram filhos, sem complicações futuras. O processo de adaptação no útero virgem é mais demorado, porque o órgão é menor. Aumenta o fluxo menstrual e o risco de contrair DSTs. Pode provocar cólicas agudas e indisposições. Se não for bem colocado pelo médico, pode ser expelido acidentalmente. Pede supervisão a cada seis meses. Indicado para mulheres com comportamento sexual estável.

Espermicida:

Deve ser usado com camisinha ou diafragma. Na forma de gel ou pomada, ele mata os espermatozoides impedindo a fecundação do óvulo. Não precisa de receita médica.

Lubrifica a vagina, porém, pode causar ardor ou coceira. Provoca alterações na flora vaginal, podendo aumentar o risco de infecções urinárias. Com camisinha, pode ser usado a partir dos 20 anos e com diafragma, o ideal é entre 30 e 40 anos.

Cervical Cap:
É parecido com o diafragma. Cobre o colo do útero e impede a ação dos espermatozoides. Pode ser retirado até 48 horas após a relação. Protege contra inflamações pélvicas e DSTs. Pode permanecer mais tempo no organismo. Difícil de ser colocado. 

Quando usado com espermicida, pode causar coceira e irritação. Pede receita médica. Indicada para quem tem vida sexual organizada.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 9º Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo – 8º Ano. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.

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