domingo, 1 de setembro de 2013

Métodos Contraceptivos Hormonais


São comprimidos, injeções ou implantes feitos com hormônios que alteram o ciclo menstrual.

Pílula combinada:
Distribuída gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos. 

Libera dois hormônios sintéticos (estrógeno e progesterona) que inibem a ovulação e alteram o muco cervical, bloqueando a ação dos espermatozoides. Precisa ser tomada diariamente.

Regulariza o ciclo e diminui o fluxo menstrual. Melhora as cólicas. 

Não protege contra DSTs. Pode provocar aumento de peso, náuseas, cefaléia ou problemas de pele. É contra-indicada para mulheres cardíacas, hipertensas ou fumantes. É eficaz e de baixo risco.

Minipílula:
Distribuída gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos. Libera só o hormônio sintético progesterona, que torna o muco cervical mais espesso, dificultando a entrada dos espermatozoides e impedindo a fecundação do óvulo. 

Deve ser tomada diariamente. É rápida e eficiente. Poucos efeitos colaterais. Indicada para mulheres em fase de amamentação ou com baixa tolerância ao estrógeno. Pode provocar enxaqueca, sensibilidade nos seios e depressão. Não protege contra DSTs. Usada por mulheres disciplinadas.

Pílula vaginal:
Combina estrógeno e progesterona. Usada por mulheres que sofrem com efeitos colaterais de contraceptivos orais. Por ser introduzida na vagina, não é metabolizada pelo fígado. Evita problemas gástricos, não interfere nas taxas de colesterol nem na coagulação do sangue.

Injeção de estrógeno e progesterona:
Distribuída gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos. Uma combinação dos hormônios estrógeno e progesterona, alteram o muco cervical, para dificultar a passagem dos espermatozoides, e inibem a ovulação. Podem ser mensais ou trimestrais.

Se for aplicada no início do ciclo menstrual, sua ação é imediata. Em alguns casos, regulariza o ciclo, com alívio de cólicas. A fertilidade retorna cerca de dois meses após a interrupção do método. Não protege contra DSTs. Pode provocar náusea e aumento de peso. Para reaplicação, é preciso ir ao médico uma vez por mês (ou a cada três meses). Indicadas para mulheres não fumantes e não cardíacas.

Depo-provera:
Injeção do hormônio progesterona, que inibe a ovulação. Pode ser mensal ou trimestral.
É bastante eficaz. Se for aplicada no início do ciclo, seu efeito é imediato. Na maioria das mulheres, a menstruação só cessa totalmente após três ou quatro injeções trimestrais. 

Protege contra o câncer de endométrio e de ovário. Diminui os sintomas da TPM. Não protege contra DSTs. Podem acarretar irregularidades menstrual, ganho de peso, retenção de líquido, variação de colesterol e até mesmo depressão. A injeção com progesterona pode ser usada por mulheres que não conseguem se adaptar aos contraceptivos à base de estrógeno. 

Depois de interromper o uso, pode-se levar alguns meses para ter a fertilidade e a menstruação regularizadas. Por ser injetável, fica mais difícil controlar os efeitos colaterais. Indicadas para mulheres não fumantes e não cardíacas.

Implante subcutâneo:
Um microbastão implantado embaixo da pele, na região das nádegas, libera estrógeno e progesterona por seis ou doze meses, impedindo a ovulação. A maioria das mulheres param de menstruar. 

Protege contra o câncer ginecológico e a endometriose. Melhora os sintomas da TPM e a libido. A fertilidade volta de dois a três meses após a interrupção.
Não protege contra DSTs. Pode ser desconfortável e às vezes o ciclo torna-se irregular.
Há aumento da oleosidade da pele.

Implante (Norplant):
Seis cápsulas de silicone em formato de leque, são implantadas na parte inferior no braço. Durante cinco anos, elas liberam progesterona na corrente sanguínea e alteram o muco cervical impedindo a ação dos espermatozoides. 

Muito eficiente. Pode haver possíveis distúrbios menstruais. Aumento do fluxo menstrual e de peso. Dores de cabeça e perda da libido. Precisa ser colocado em clínicas especializadas. Não protege contra DSTs. Evita gravidez por cinco anos.

Pílula do dia seguinte:
Não é um método anticoncepcional. Mas se ingerida até 72 horas após uma relação sexual sem proteção, impede a implantação do ovo. Quanto mais cedo for usada, maior sua eficácia. Pode causar náusea, vômito, tontura e dor abdominal. Não protege contra DSTs.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 9º Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo – 8º Ano. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.


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