quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Calendários


Cada data do nosso calendário anual corresponde a um lugar específico da órbita de nosso planeta ao redor do Sol.

No instante do ano-novo, a Terra, cujo movimento ao redor do Sol rege as estações do ano, não está passando por nenhuma posição especial no céu. 

Foi o imperador romano Júlio César quem escolheu arbitrariamente o dia 1º de janeiro para começar o ano. Essa escolha foi baseada no fato deste ser o dia, na Roma Antiga, que marcava o início dos trabalhos da magistratura.

O ciclo anual das estações é periódico, portanto a escolha de um instante que marque o seu início pode ser arbitrária. Porém, se o dia escolhido fosse um dos solstícios ou equinócios, seria mais significativo e interessante.

O ano civil, que define nosso calendário de 365 dias, não corresponde exatamente ao ano trópico, associado ao movimento orbital da Terra. 

Para realizar uma volta completa ao redor do Sol, ele leva 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Para corrigir esse descompasso entre a rotação e a translação da Terra é que foi inventado o ano bissexto, que tem um dia a mais e acontece a cada quatro anos.

O calendário é um instrumento de medida do tempo, mas também é um instrumento cultural, ou seja, produto da cultura humana em um determinado local e em uma determinada época.

Ano bissexto
A origem da palavra: No antigo calendário romano, o primeiro dia do mês se chamava calendas, e cada dia do mês anterior se contava retroativamente. 

Em 46 a.C., Júlio César determinou que o sexto dia antes das calendas de março deveria ser repetido uma vez em cada quatro anos, e era chamado ante diem bis sextum Kalendas Martias ou simplesmente bissextum. Daí o nome bissexto.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 7º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza & cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.


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