Cada
data do nosso calendário anual corresponde a um lugar específico da órbita de
nosso planeta ao redor do Sol.
No
instante do ano-novo, a Terra, cujo movimento ao redor do Sol rege as estações
do ano, não está passando por nenhuma posição especial no céu.
Foi o imperador
romano Júlio César quem escolheu arbitrariamente o dia 1º de janeiro para
começar o ano. Essa escolha foi baseada no fato deste ser o dia, na Roma
Antiga, que marcava o início dos trabalhos da magistratura.
O
ciclo anual das estações é periódico, portanto a escolha de um instante que
marque o seu início pode ser arbitrária. Porém, se o dia escolhido fosse um dos
solstícios ou equinócios, seria mais significativo e interessante.
O
ano civil, que define nosso calendário de 365 dias, não corresponde exatamente
ao ano trópico, associado ao movimento orbital da Terra.
Para realizar uma
volta completa ao redor do Sol, ele leva 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46
segundos. Para corrigir esse descompasso entre a rotação e a translação da
Terra é que foi inventado o ano bissexto, que tem um dia a mais e acontece a
cada quatro anos.
O
calendário é um instrumento de medida do tempo, mas também é um instrumento
cultural, ou seja, produto da cultura humana em um determinado local e em uma
determinada época.
Ano
bissexto
A
origem da palavra: No antigo calendário romano, o primeiro dia do mês se
chamava calendas, e cada dia do mês anterior se contava retroativamente.
Em 46 a.C., Júlio César
determinou que o sexto dia antes das calendas de março deveria ser repetido uma
vez em cada quatro anos, e era chamado ante diem bis sextum Kalendas Martias ou simplesmente bissextum. Daí o nome bissexto.
Fonte:
Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São
Paulo: SEE, 2009.
Fonte:
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 7º
Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte:
TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza &
cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.
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