domingo, 8 de setembro de 2013

Solstícios e Equinócios


Todos os anos, por volta de 22 de dezembro, a luz vinda do Sol incide verticalmente sobre o Trópico de Capricórnio.

Nessa época, no Hemisfério Sul a parte iluminada pelo Sol é a maior do ano e a parte não-iluminada é a menor. Por isso, nesse hemisfério, o período diurno é o maior do ano e o noturno, o menor. No Hemisfério Norte ocorre exatamente o contrário: o período noturno é o maior do ano e o diurno, o menor. Esse acontecimento é o solstício de dezembro.

Por volta de 22 de junho, a luz solar incide verticalmente sobre o Trópico de Câncer.
Nessa época, no Hemisfério Sul a área não-iluminada é a maior do ano e a área iluminada, a menor. Por causa disso, o período noturno é o maior do ano e o período diurno, o menor. No Hemisfério Norte ocorre exatamente o contrário: os dias são mais longos que as noites. Esse acontecimento é chamado solstício de junho.

Por volta do dia 20 de março a Terra está em uma posição tal que, tanto no Hemisfério Sul quanto no Hemisfério Norte, a superfície iluminada é igual à superfície não-iluminada. É o equinócio de março. Nele os períodos diurno e noturno têm a mesma duração.

Por volta de 22 de setembro acontece a mesma coisa. É o equinócio de setembro. Nele os períodos diurno e noturno também têm a mesma duração.

As estações do ano

As estações do ano – primavera, verão, outono e inverno – são os períodos de três meses entre solstícios e equinócios.

Quando é inverno no Hemisfério Sul, é verão no Norte. E vice-versa: quando é verão no Hemisfério Norte, é inverno no Sul. O mesmo vale para primavera e outono. As estações nos dois hemisférios se relacionam de modo regular.

A distinção de clima nas quatro estações não existe com clareza em todo o nosso país.
Quanto mais próximo à linha do Equador, menores são as diferenças climáticas entre verão e inverno.

Por outro lado, quanto mais nos aproximamos do sul do país, distanciando-nos portanto da linha do Equador, mais nítida passa a ser a diferença climática entre as estações, principalmente as diferenças de temperatura entre um verão quente e um inverno frio.

Em várias regiões do país existe uma clara distinção, ao longo do ano, entre uma época bem chuvosa e uma outra época, mais seca.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 7º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza & cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.

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