As
alterações na rotina da vida das pessoas, principalmente na hora de dormir,
causadas pelo adiantamento nos relógios durante o horário de verão podem provocar
diversos males à saúde. E quem mais sofre com as mudanças bruscas de horário,
que afetam o ritmo biológico saudável, são as crianças e os idosos.
Estudos
recentes apontam que o funcionamento cronológico do corpo humano, ou seu relógio biológico, não depende apenas do ambiente exterior, mas também de uma
programação interna.
Nosso corpo realiza tarefas noturnas e diurnas em um ciclo circadiano (termo que provém do latim circa diem, que significa “por volta de um dia”).
Esse ciclo regula
todos os ritmos do corpo, da digestão ao processo de eliminação, do crescimento
à renovação das células, bem como as variações de temperatura.
Assim, quando o
ciclo circadiano tem distúrbios, podemos ter problemas diversos, como alteração
na qualidade do sono, dor, irritação, falta de atenção e concentração que
afetam atividades no trabalho, nos estudos, na direção de um veículo ou em
atividades sociais.
Segundo
diversos autores, a melatonina, um hormônio secretado depois do anoitecer por
uma glândula situada no cérebro, é a responsável por esse ritmo interno do
corpo humano.
Uma mudança na produção da melatonina pode alterar todo o
funcionamento do organismo, pois é através dela que o corpo “busca saber” se é
dia ou noite.
Esse
é um dos fatores que gera a polêmica da introdução do horário de verão, e
aqueles que se opõem a essa alteração afirmam que, apesar dos argumentos do
Ministério de Minas e Energia sobre as vantagens do horário de verão, as
alterações e problemas causados na vida das pessoas, inclusive acidentes de
trabalho, trazem mais riscos do que benefícios.
Além
disso, outro argumento dos opositores ao horário de verão refere-se à questão
da economia de energia elétrica. Segundo levantamentos feitos por autoridades
governamentais, essa economia não passa de 5% na média do consumo geral.
Se
comparada, por exemplo, à campanha feita pelo racionamento de energia há alguns
anos, à época do chamado “apagão”, quando se conseguiu reduzir o consumo médio
em 20%, essa alternativa não traz grandes benefícios.
Eles poderiam ser obtidos
pelas mais variadas formas de racionamento de energia elétrica, além do uso de
fontes de energia alternativas, como a própria energia solar ou a energia
eólica.
Fonte:
Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São
Paulo: SEE, 2009.
Fonte:
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 7º
Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte:
TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza &
cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.
Não acho vantagem nesse horário.
ResponderExcluirAcredito que existem formas de economizar energia elétrica bem melhores e que são realmente convenientes.