São
produtos ou instrumentos que impedem a fertilização por evitar que os
espermatozoides cheguem à tuba uterina.
Camisinha:
Distribuída
gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos. Cobre o pênis e guarda
o sêmen, evitando que ele entre em contato com a vagina. Deve ser colocada
antes da penetração e retirada logo após a ejaculação. Pode ser usada com
espermicida.
Protege
contra as DSTs, inclusive a Aids. Pode romper se não for bem colocada.
Contraceptivo
barato e portátil. Ideal para relacionamentos esporádicos ou casais que estão
começando a vida sexual.
É
uma espécie de saco plástico lubrificado para ser inserido dentro da vagina. Não
precisa de receita médica. Protege contra DSTs. Não é confortável.
A colocação
é demorada e muito difícil, tornando o produto ineficiente. A mulher precisa
checar a posição do anel exterior durante o sexo. Indicado para mulheres na
menopausa e com pouca lubrificação vaginal.
Distribuída
gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos. Espécie de capa de
borracha que é colocada no fundo da vagina uma ou duas horas antes do sexo. Deve
ser usado com espermicida e retirado doze horas após a relação.
Deve ter a
medida correta do colo do útero indicado pelo ginecologista. Não interfere no
processo hormonal. Evita possíveis lesões no colo do útero e diminui a
incidência de doenças no local. É reutilizável e bastante durável. Pode ser
usado por mulheres fumantes ou cardíacas.
Aumenta
o risco de infecções urinárias. Quando a mulher engorda mais de 10 quilos ou
após a gravidez, precisa ser trocado.
É necessário orientação médica.
Dispositivo
Intra-Uterino (DIU):
Distribuída
gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos.
Objeto de plástico
revestido de cobre. Tem formas de T, 7, e coqueiro murcho. O cobre libera
substâncias que funcionam como espermicidas, alteram o muco cervical e impedem
a fecundação do óvulo. Pode ficar no útero de três a dez anos. É bastante
eficaz e tem longa duração.
Pode
ser usado por mulheres que nunca tiveram filhos, sem complicações futuras. O
processo de adaptação no útero virgem é mais demorado, porque o órgão é menor. Aumenta
o fluxo menstrual e o risco de contrair DSTs. Pode provocar cólicas agudas e
indisposições. Se não for bem colocado pelo médico, pode ser expelido
acidentalmente. Pede
supervisão a cada seis meses. Indicado para mulheres com comportamento sexual
estável.
Espermicida:
Deve
ser usado com camisinha ou diafragma. Na forma de gel ou pomada, ele mata os
espermatozoides impedindo a fecundação do óvulo. Não precisa de receita médica.
Lubrifica
a vagina, porém, pode causar ardor ou coceira. Provoca alterações na flora
vaginal, podendo aumentar o risco de infecções urinárias. Com camisinha, pode
ser usado a partir dos 20 anos e com diafragma, o ideal é entre 30 e 40 anos.
Cervical
Cap:
É
parecido com o diafragma. Cobre o colo do útero e impede a ação dos
espermatozoides. Pode ser retirado até 48 horas após a relação. Protege contra
inflamações pélvicas e DSTs. Pode permanecer mais tempo no organismo. Difícil
de ser colocado.
Quando usado com espermicida, pode causar coceira e irritação.
Pede receita médica. Indicada para quem tem vida sexual organizada.
Fonte:
AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte:
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 9º
Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte:
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo – 8º Ano. São Paulo: Editora
Ática, 2013.
Fonte:
LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora
Ática, 2010.