quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Galáxia


Todas as estrelas que vemos no céu noturno, incluindo nosso Sol, fazem parte de um gigantesco aglomerado de estrelas denominado galáxia

As estrelas que enxergamos são apenas uma pequena fração daquelas que compõem nossa galáxia, chamada Via Láctea

Ela é composta por cerca de 100 bilhões de estrelas. A maior parte destas estrelas, incluindo o Sol, órbita ao redor do centro da galáxia, onde estão milhões de estrelas. O Sol se situa na periferia da Via Láctea e, ao transladar ao redor de seu centro, leva consigo todo o sistema solar (assim como a Terra, ao girar em torno do Sol, leva a Lua e todos os seus satélites artificiais).

O Universo é composto por bilhões de galáxias, cada uma delas com bilhões de estrelas. 

As galáxias também orbitam umas ao redor das outras e formam grupos, chamados aglomerados galácticos

Nosso aglomerado galáctico tem um nome nada criativo, é chamado de Grupo Local, e é composto por cerca de 30 galáxias. 

No Grupo Local, as duas maiores galáxias são a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda.

As galáxias do Universo têm formas diversas. Algumas têm forma esférica, outras se parecem com eclipses e ainda outras apresentam belos desenhos espirais. A nossa Galáxia é do tipo espiral.

As galáxias se afastam umas das outras. Este fenômeno é chamado Expansão do Universo.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 6º Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte: TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza & cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O Sol e as estrelas


O Sol também é uma estrela. As outras estrelas parecem tão pequenas e fracas comparadas com o nosso Sol porque elas estão muito mais longe de nós.

A distância entre o Sol e as outras estrelas é tão grande que usamos outra unidade de medida de distâncias entre os astros: o ano-luz.

Ano-luz é uma unidade de comprimento que corresponde à distância percorrida pela luz em um ano no vácuo. 

Em um ano, ela percorreria 9,46 trilhões de quilômetros.

Ao redor do Sol há um grande vazio de aproximadamente 4 anos-luz em todas as direções. Existe a possibilidade de que cada estrela que vemos no céu seja o centro de um sistema planetário, como o sistema solar, e que já foram encontradas evidências da existência de mais de duas centenas de planetas girando ao redor de outras estrelas. Tais planetas são chamados de extra-solares.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 6º Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte: TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza & cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Fases da Lua


A ordem das fases da Lua (minguante, nova, crescente e cheia) se repete sequencialmente, cada fase durando aproximadamente entre sete e oito dias. 

A duração do ciclo todo das quatro fases, chamada lunação, é de aproximadamente 29 dias e meio. 

E depois disso ele volta a se repetir, na mesma ordem. 


A Lua é o único satélite natural da Terra e, assim como nosso planeta possui um movimento de translação ao redor do Sol, a Lua também tem uma órbita ao redor da Terra.

O tempo que a Lua leva para completar uma volta em sua órbita ao redor da Terra (aproximadamente 28 dias) e o ciclo das quatro fases da Lua, a lunação, que é de aproximadamente um mês (29 dias), mostra que estes dois fenômenos estão aparentemente relacionados.

A Lua não tem luz própria. O seu brilho vem do reflexo da luz do Sol em sua superfície. 

A Lua, por ser esférica, sempre tem um hemisfério iluminado (de frente para o Sol) e um hemisfério escuro, que está oposto ao Sol.

Um eclipse é o obscurecimento total ou parcial de um astro por outro.

O eclipse lunar ocorre quando a Lua atravessa a sombra da Terra.

E o eclipse solar ocorre quando a sombra da Lua incide sobre algum ponto da superfície da Terra.

O plano da órbita da Lua é inclinado em relação ao plano orbital da Terra, ou seja, a Lua não translada ao redor da Terra no mesmo plano em que esta translada ao redor do Sol (o plano da eclíptica). 

A inclinação entre os dois planos é de aproximadamente 5º. 

Os eclipses ocorrem por causa desta inclinação e por causa da estabilidade do plano da órbita lunar.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 8º Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte: TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza & cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.

domingo, 15 de setembro de 2013

Calendário Gregoriano


Em 1582, durante o papado de Gregório XIII (Ugo Boncompagni, 1502-1585), percebeu-se que o ano era mais curto do que 365,25 dias. 

Essa diferença atingia um dia a cada 128 anos. 


O papa então introduziu nova reforma no calendário, sob orientação do astrônomo jesuíta alemão Christopher Clavius (1538-1612), para regular a data da Páscoa, instituindo o calendário gregoriano, que é o calendário que usamos hoje. 

O ano do calendário gregoriano tem 365,2425 dias solares.


Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.


sábado, 14 de setembro de 2013

Calendário da Revolução Francesa


Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de meio de 1789 e 9 de novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Durante a Revolução foi implantado um novo calendário, adotado na França de outubro de 1793 a dezembro de 1805 que durou mais de 11 anos.

Este calendário foi criado por um grupo composto por matemáticos, poetas e até pintores. Os matemáticos criaram a divisão dos meses e os artistas contribuíram com o nome dos dias e dos meses. 

Um ano consistia de 365 ou 366 dias, dividido em 12 meses de 30 dias cada, seguido por 5 ou 6 dias adicionais. A ano-novo deste calendário ocorria no dia do equinócio de outono do hemisfério norte (22 de setembro de nosso calendário). 

O primeiro mês chamava-se vindário (em referência a vindima ou colheita de uvas), seguiam-se o brumário (relativo a bruma ou nevoeiro), o frimário (mês das geadas ou “frimas” em francês), 

o nivoso (referente à neve), o pluvioso (chuvoso), o ventoso, o germinal (relativo à germinação das sementes), o floreal (mês das flores), 

o pradial (em referências a prados), o messiador (nome originário de messis, palavra latina que significa colheita), o termidor (referente ao calor) e o frutidor (relativo aos frutos). 

Os cinco dias que sobravam no final do ano eram considerados feriados nacionais.

O ano não era dividido em semanas: cada mês foi dividido em três décadas de 10 dias cada, onde o décimo era o dia de descanso.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Calendário Maia


Os maias (povo de grande cultura e de conhecimento astronômico elaborado, que viveu na América Central e teve seu auge no século VII d.C.) organizaram um calendário bastante precioso e complexo. Os meses maias, chamados de Uinal, tinham 20 dias solares cada.

Seu calendário era subdividido em dois, chamados Tzolkin e Haab. 

O calendário sagrado Tzolkin tinha um ano de 260 dias e era usado para propósitos religiosos e para dar nome às crianças. 

O calendário civil Haab seguia o ano astronômico de 365 dias e era usado para as colheitas e para todas as atividades do governo.

O calendário Haab se baseia no ciclo da Terra e tem 360 + 5 dias, totalizando 365 dias. Este calendário era composto de 18 meses de 20 dias cada e um período de 5 dias sem nome, chamado Wayeb, que era considerado de má sorte. 

Cada um dos meses e dos dias normais tinha seu próprio nome. 

Graças à exatidão do seu calendário, os maias eram capazes de organizar suas atividades cotidianas e registrar simultaneamente a passagem do tempo, historiando os acontecimentos políticos e religiosos que consideravam importantes.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Calendário Chinês


O calendário chinês é um dos mais antigos registros cronológicos de que se tem notícia na história. 

É um calendário que se utiliza tanto do Sol quanto da Lua. 

A partir dele surgiu o horóscopo chinês. 

Eles consistiam em um ciclo anual de doze meses, e alguns deles apresentavam um décimo terceiro e até um décimo quarto mês. 

É usado para datar eventos importantes como feriados (o Ano-Novo Chinês ou o Festival do Meio-Outono) e também para adivinhação. 

Ele é um calendário lunissolar. Cada ano possui doze lunações, acarretando um total de 354 dias. Para não se perder a sincronia com o ciclo solar (de 365,25 dias), são acrescentados, a cada oito anos, noventa dias ao calendário ou aproximadamente duas lunações. Desta forma não se perde a sincronia nem com o ciclo solar, nem com o lunar.

Este calendário não tem um marco inicial e se repete em um ciclo menor, de 12 anos, e em um ciclo maior, de 60 anos. 

Os anos começam sempre em uma lua nova, entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro. No ciclo de doze anos, cada ano recebe o nome de um animal: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco.


Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Calendários


Cada data do nosso calendário anual corresponde a um lugar específico da órbita de nosso planeta ao redor do Sol.

No instante do ano-novo, a Terra, cujo movimento ao redor do Sol rege as estações do ano, não está passando por nenhuma posição especial no céu. 

Foi o imperador romano Júlio César quem escolheu arbitrariamente o dia 1º de janeiro para começar o ano. Essa escolha foi baseada no fato deste ser o dia, na Roma Antiga, que marcava o início dos trabalhos da magistratura.

O ciclo anual das estações é periódico, portanto a escolha de um instante que marque o seu início pode ser arbitrária. Porém, se o dia escolhido fosse um dos solstícios ou equinócios, seria mais significativo e interessante.

O ano civil, que define nosso calendário de 365 dias, não corresponde exatamente ao ano trópico, associado ao movimento orbital da Terra. 

Para realizar uma volta completa ao redor do Sol, ele leva 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Para corrigir esse descompasso entre a rotação e a translação da Terra é que foi inventado o ano bissexto, que tem um dia a mais e acontece a cada quatro anos.

O calendário é um instrumento de medida do tempo, mas também é um instrumento cultural, ou seja, produto da cultura humana em um determinado local e em uma determinada época.

Ano bissexto
A origem da palavra: No antigo calendário romano, o primeiro dia do mês se chamava calendas, e cada dia do mês anterior se contava retroativamente. 

Em 46 a.C., Júlio César determinou que o sexto dia antes das calendas de março deveria ser repetido uma vez em cada quatro anos, e era chamado ante diem bis sextum Kalendas Martias ou simplesmente bissextum. Daí o nome bissexto.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 7º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza & cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Desvantagens do horário de verão


As alterações na rotina da vida das pessoas, principalmente na hora de dormir, causadas pelo adiantamento nos relógios durante o horário de verão podem provocar diversos males à saúde. E quem mais sofre com as mudanças bruscas de horário, que afetam o ritmo biológico saudável, são as crianças e os idosos.

Estudos recentes apontam que o funcionamento cronológico do corpo humano, ou seu relógio biológico, não depende apenas do ambiente exterior, mas também de uma programação interna. 

Nosso corpo realiza tarefas noturnas e diurnas em um ciclo circadiano (termo que provém do latim circa diem, que significa “por volta de um dia”). 

Esse ciclo regula todos os ritmos do corpo, da digestão ao processo de eliminação, do crescimento à renovação das células, bem como as variações de temperatura

Assim, quando o ciclo circadiano tem distúrbios, podemos ter problemas diversos, como alteração na qualidade do sono, dor, irritação, falta de atenção e concentração que afetam atividades no trabalho, nos estudos, na direção de um veículo ou em atividades sociais.

Segundo diversos autores, a melatonina, um hormônio secretado depois do anoitecer por uma glândula situada no cérebro, é a responsável por esse ritmo interno do corpo humano. 

Uma mudança na produção da melatonina pode alterar todo o funcionamento do organismo, pois é através dela que o corpo “busca saber” se é dia ou noite.

Esse é um dos fatores que gera a polêmica da introdução do horário de verão, e aqueles que se opõem a essa alteração afirmam que, apesar dos argumentos do Ministério de Minas e Energia sobre as vantagens do horário de verão, as alterações e problemas causados na vida das pessoas, inclusive acidentes de trabalho, trazem mais riscos do que benefícios.

Além disso, outro argumento dos opositores ao horário de verão refere-se à questão da economia de energia elétrica. Segundo levantamentos feitos por autoridades governamentais, essa economia não passa de 5% na média do consumo geral

Se comparada, por exemplo, à campanha feita pelo racionamento de energia há alguns anos, à época do chamado “apagão”, quando se conseguiu reduzir o consumo médio em 20%, essa alternativa não traz grandes benefícios. 

Eles poderiam ser obtidos pelas mais variadas formas de racionamento de energia elétrica, além do uso de fontes de energia alternativas, como a própria energia solar ou a energia eólica.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São Paulo: SEE, 2009.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 7º Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte: TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza & cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.