Todos
os anos, por volta de 22 de dezembro, a luz vinda do Sol incide verticalmente
sobre o Trópico de Capricórnio.
Nessa
época, no Hemisfério Sul a parte iluminada pelo Sol é a maior do ano e a parte
não-iluminada é a menor. Por isso, nesse hemisfério, o período diurno é o maior
do ano e o noturno, o menor. No Hemisfério Norte ocorre exatamente o contrário:
o período noturno é o maior do ano e o diurno, o menor. Esse acontecimento é o solstício
de dezembro.
Por
volta de 22 de junho, a luz solar incide verticalmente sobre o Trópico de
Câncer.
Nessa
época, no Hemisfério Sul a área não-iluminada é a maior do ano e a área
iluminada, a menor. Por causa disso, o período noturno é o maior do ano e o
período diurno, o menor. No Hemisfério Norte ocorre exatamente o contrário: os
dias são mais longos que as noites. Esse acontecimento é chamado solstício de
junho.
Por
volta do dia 20 de março a Terra está em uma posição tal que, tanto no
Hemisfério Sul quanto no Hemisfério Norte, a superfície iluminada é igual à
superfície não-iluminada. É o equinócio de março. Nele os períodos diurno e
noturno têm a mesma duração.
Por
volta de 22 de setembro acontece a mesma coisa. É o equinócio de setembro. Nele
os períodos diurno e noturno também têm a mesma duração.
As
estações do ano – primavera, verão, outono e inverno – são os períodos de três
meses entre solstícios e equinócios.
Quando
é inverno no Hemisfério Sul, é verão no Norte. E vice-versa: quando é verão no
Hemisfério Norte, é inverno no Sul. O mesmo vale para primavera e outono. As
estações nos dois hemisférios se relacionam de modo regular.
A
distinção de clima nas quatro estações não existe com clareza em todo o nosso
país.
Quanto
mais próximo à linha do Equador, menores são as diferenças climáticas entre
verão e inverno.
Por
outro lado, quanto mais nos aproximamos do sul do país, distanciando-nos portanto
da linha do Equador, mais nítida passa a ser a diferença climática entre as
estações, principalmente as diferenças de temperatura entre um verão quente e
um inverno frio.
Em
várias regiões do país existe uma clara distinção, ao longo do ano, entre uma
época bem chuvosa e uma outra época, mais seca.
Fonte:
Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São
Paulo: SEE, 2009.
Fonte:
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 7º
Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte:
TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza &
cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.
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