São
comprimidos, injeções ou implantes feitos com hormônios que alteram o ciclo
menstrual.
Pílula
combinada:
Distribuída
gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos.
Libera dois hormônios
sintéticos (estrógeno e progesterona) que inibem a ovulação e alteram o muco
cervical, bloqueando a ação dos espermatozoides. Precisa ser tomada
diariamente.
Regulariza
o ciclo e diminui o fluxo menstrual. Melhora as cólicas.
Não protege contra
DSTs. Pode provocar aumento de peso, náuseas, cefaléia ou problemas de pele. É
contra-indicada para mulheres cardíacas, hipertensas ou fumantes. É eficaz e de
baixo risco.
Minipílula:
Distribuída
gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos. Libera só o hormônio
sintético progesterona, que torna o muco cervical mais espesso, dificultando a
entrada dos espermatozoides e impedindo a fecundação do óvulo.
Deve ser tomada
diariamente. É rápida e eficiente. Poucos efeitos colaterais. Indicada para
mulheres em fase de amamentação ou com baixa tolerância ao estrógeno. Pode
provocar enxaqueca, sensibilidade nos seios e depressão. Não protege contra
DSTs. Usada por mulheres disciplinadas.
Pílula
vaginal:
Combina
estrógeno e progesterona. Usada por mulheres que sofrem com efeitos colaterais
de contraceptivos orais. Por ser introduzida na vagina, não é metabolizada pelo
fígado. Evita problemas gástricos, não interfere nas taxas de colesterol nem na
coagulação do sangue.
Injeção
de estrógeno e progesterona:
Distribuída
gratuitamente nos postos de saúde e hospitais públicos. Uma combinação dos
hormônios estrógeno e progesterona, alteram o muco cervical, para dificultar a
passagem dos espermatozoides, e inibem a ovulação. Podem ser mensais ou
trimestrais.
Se
for aplicada no início do ciclo menstrual, sua ação é imediata. Em alguns
casos, regulariza o ciclo, com alívio de cólicas. A fertilidade retorna cerca
de dois meses após a interrupção do método. Não protege contra DSTs. Pode
provocar náusea e aumento de peso. Para reaplicação, é preciso ir ao médico uma
vez por mês (ou a cada três meses). Indicadas para mulheres não fumantes e não
cardíacas.
Depo-provera:
Injeção
do hormônio progesterona, que inibe a ovulação. Pode ser mensal ou trimestral.
É
bastante eficaz. Se for aplicada no início do ciclo, seu efeito é imediato. Na
maioria das mulheres, a menstruação só cessa totalmente após três ou quatro
injeções trimestrais.
Protege contra o câncer de endométrio e de ovário. Diminui
os sintomas da TPM. Não protege contra DSTs. Podem acarretar irregularidades
menstrual, ganho de peso, retenção de líquido, variação de colesterol e até
mesmo depressão. A injeção com progesterona pode ser usada por mulheres que não
conseguem se adaptar aos contraceptivos à base de estrógeno.
Depois de
interromper o uso, pode-se levar alguns meses para ter a fertilidade e a
menstruação regularizadas. Por ser injetável, fica mais difícil controlar os
efeitos colaterais. Indicadas para mulheres não fumantes e não cardíacas.
Um
microbastão implantado embaixo da pele, na região das nádegas, libera estrógeno
e progesterona por seis ou doze meses, impedindo a ovulação. A maioria das
mulheres param de menstruar.
Protege contra o câncer ginecológico e a
endometriose. Melhora os sintomas da TPM e a libido. A fertilidade volta de
dois a três meses após a interrupção.
Não
protege contra DSTs. Pode ser desconfortável e às vezes o ciclo torna-se
irregular.
Há
aumento da oleosidade da pele.
Implante
(Norplant):
Seis
cápsulas de silicone em formato de leque, são implantadas na parte inferior no
braço. Durante cinco anos, elas liberam progesterona na corrente sanguínea e
alteram o muco cervical impedindo a ação dos espermatozoides.
Muito eficiente. Pode
haver possíveis distúrbios menstruais. Aumento do fluxo menstrual e de peso. Dores
de cabeça e perda da libido. Precisa ser colocado em clínicas especializadas. Não
protege contra DSTs. Evita gravidez por cinco anos.
Pílula
do dia seguinte:
Não
é um método anticoncepcional. Mas se ingerida até 72 horas após uma relação
sexual sem proteção, impede a implantação do ovo. Quanto mais cedo for usada,
maior sua eficácia. Pode causar náusea, vômito, tontura e dor abdominal. Não
protege contra DSTs.
Fonte:
AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte:
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 9º
Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte:
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo – 8º Ano. São Paulo: Editora
Ática, 2013.
Fonte:
LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora
Ática, 2010.
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