No
Brasil, historicamente, o horário é adotado de meados de outubro a meados de
fevereiro.
A
aplicação do horário se restringiu ao Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país
porque nessas regiões – mais distantes da linha do Equador – é possível um
aproveitamento mais eficiente da luz solar nessa época do ano.
A
implantação do horário de verão tem como principal objetivo a redução da
demanda máxima no horário de ponta de carga do sistema elétrico brasileiro.
O
aumento sazonal de consumo nessa época é resultado, sobretudo, da elevação da
temperatura com a chegada do verão.
A
medida traz como consequências mais segurança e confiabilidade operativa ao
sistema nas horas mais críticas, minimizando a necessidade de novos
investimentos sazonais em áreas localizadas.
Além
dos ganhos na segurança operacional, obtêm-se benefícios econômicos expressivos
com a redução da geração térmica com reflexos diretos nas tarifas.
Esse custo
poderia se refletir nos custos de serviços do sistema e, consequentemente, na
tarifa do consumidor, caso não houvesse a implantação do horário de verão. Evita ainda a
sobrecarga nas linhas de transmissão, subestações, sistemas de distribuição e
unidades geradoras de energia.
Estados
Unidos, Rússia e vários países da União Européia adotam a mudança de horário ao
período de março a outubro, tendo em vista sua localização geográfica no
Hemisfério Norte. Já os países do Hemisfério Sul, como Austrália, Nova
Zelândia, Chile e Paraguai, entre outros, adotam a medida entre os meses de
outubro e março.
Fonte:
Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 3. São
Paulo: SEE, 2009.
Fonte:
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 7º
Ano. São Paulo: Moderna, 2012.
Fonte:
TRIVELLATO & MOTOKANE & LISBOA & KANTOR. Ciências, natureza &
cotidiano, 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.
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