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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Tipos de DTSs (3ª Parte)


DSTs causadas por fungos:

Candidíase ou monolíase:



Provocada pelo fungo Candida albicans (monília), o mesmo que causa o sapinho na boca. 


Na mulher, uma secreção esbranquiçada, acompanhada de coceira, aparece nos órgãos genitais. No homem pode provocar vermelhidão e coceira na área genital. O tratamento é feito com cremes ou outros medicamentos indicados pelo médico.


DST causada por parasitas:

Pediculose pubiana:
É causada por um inseto, o piolho púbico (Pthirus pubis), conhecido popularmente como chato. 

Os piolhos ficam, em geral, grudados aos pelos pubianos. A transmissão pode ocorrer tanto pelo contato sexual como por roupas, toalhas ou lençóis. Por isso, além do tratamento local, é necessário ferver as roupas infestadas.

DST provocada por protozoários:

Tricomoníase:
Contágio: causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, por contato com sêmen ou durante relação sexual vaginal.
Sintomas: secreção branca ou amarelada, com odor desagradável, coceira ou queimação, entre três e 28 dias após o contágio.

Diagnóstico: exame laboratorial feito com material colhido pelo médico em consultório.
Consequências: complicações durante a gravidez e risco de contrair HIV.


Tratamento: antibióticos. O parceiro também precisa ser tratado.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 9º Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo – 8º Ano. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Tipos de DTSs (2ª Parte)

DSTs causadas por vírus:
Hepatite B:
Contágio: é transmitida pelo contato com o sêmen, a saliva ou o sangue da pessoa contaminada. 

Também pode ser transmitida da mãe para o filho no momento do parto.
Sintomas: febre, dor na cabeça, cansaço, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelados), perda de apetite, náusea, vômitos, dor abdominal, urina amarelo-escura e erupções.

Consequências: há risco de o vírus provocar cirrose (destruição do fígado) ou câncer de fígado.
Precauções: vacine-se contra a hepatite B.

Observações: se desconfiar que teve contato com o vírus, deve tomar injeção de imunoglobulina de hepatite B até duas semanas após a exposição, para prevenir a infecção.

Se já foi infectado, deve controlar o fígado e tratar as complicações provenientes da doença.

Herpes genital:
Contágio: é causado por dois tipos de vírus. Um deles ataca geralmente os lábios e a face, enquanto o outro se concentra mais na área genital (herpes genital). 

O contágio pode ocorrer pela pele durante o contato entre os genitais ou durante o sexo vaginal, anal ou oral. Sintomas: o local fica inicialmente vermelho e coça. 

Depois surgem pequenas bolhas que estouram e formam feridas. 

Os sintomas desaparecem geralmente em até quatro semanas, mas o vírus continua presente no organismo e, em algumas pessoas, provocam recaídas.

Diagnóstico: exame laboratorial feito com material colhido pelo médico em consultório.
Consequências: risco de contrair HIV, passar para o bebê na gravidez causando graves complicações.
Tratamento: há medicamentos que diminuem os sintomas, a duração e os riscos de transmissão da doença, embora não eliminem o vírus.


Aids:
Contágio: transmitida por meio de transfusão de sangue, usuários de drogas injetáveis, sêmen, secreções vaginais e fluido contaminado que precede a ejaculação ao penetrarem na pele por qualquer abertura.

O HIV (vírus da imunodeficiência humana) provoca a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que ataca o sistema imunológico e pode ser fatal.

Sintomas: febre, fadiga e outros sintomas parecidos com os de um resfriado. Mas às vezes, os sintomas não aparecem por vários anos.

Diagnóstico: exame de sangue feito em laboratório.
Tratamento: Não há cura, mas há medicamentos antivirais que podem adiar os estragos ao sistema imunológico e prolongar a vida.

Condiloma acuminado:
Causada pelo papilomavírus humano (HPV), que forma verrugas nos órgãos genitais, no colo do útero ou ao redor do ânus. Essas verrugas são popularmente conhecidas como crista de galo.
Contágio: por relação sexual vaginal ou anal e pelo contato da mucosa com os genitais contaminados.

Sintomas: verrugas (caroços pequenos e doloridos) na vagina e/ou no ânus, entre duas semanas e alguns meses após a exposição. Podem ocorrer coceiras, lesões e corrimentos repetidos que não melhoram.

Diagnóstico: o exame papanicolau (detecta alterações nas células, com o auxílio do colposcópio e o uso de soluções específicas).
Consequências: aumento do risco de câncer de colo do útero ou vulvar, verrugas genitais, e de passar para o bebê na gravidez.

Tratamento: consiste em eliminar as verrugas por meio de congelamento, bisturi elétrico, laser, cirurgia ou produtos químicos. As mulheres precisam fazer exames periódicos para a prevenção do câncer de colo do útero. Não pode ser usado numa mulher grávida ou através de cirurgia. O parceiro também precisa ser tratado. Quem ainda não tem o vírus pode tomar a vacina.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 9º Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo – 8º Ano. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Tipos de DTSs (1ª Parte)


DSTs causadas por bactérias:

Clamídia
Contágio: a bactéria Chlamydia trachomatis entra em contato com o pênis, a vagina ou o ânus.

Sintomas: pode ocorrer dor abdominal, secreção anormal, dor para urinar ou durante o sexo.
Diagnóstico: exame laboratorial feito com material colhido pelo médico em consultório.

Consequências: risco de infecção por HIV, infertilidade por doença inflamatória pélvica (trato reprodutivo), gravidez tubária.
Tratamento: antibióticos. O parceiro também precisa ser tratado.

Gonorreia
Contágio: também chamada de blenorragia, a gonorreia é causada por uma bactéria Neisseria gonorrhoeae que pode entrar em contato com a boca, o pênis, a vagina ou o ânus.

Sintomas: vontade de urinar constante e com ardência, sangramento, secreção vaginal esverdeada ou amarelada, dor pélvica durante o sexo dez dias após ser infectada.
Diagnóstico: é feita por exame laboratorial com material colhido pelo médico em consultório.


Consequências: infertilidade por doença inflamatória pélvica, gravidez tubária, obstrução das tubas uterinas e risco de contrair HIV.
Tratamento: dose única de antibiótico. O parceiro também precisa de tratamento.

Sífilis
Contágio: transmitida por uma bactéria Treponema pallidum durante a relação sexual vaginal, anal ou oral e por feridas abertas ou com sangue infectado.


Sintomas: podem surgir feridas na boca ou nos genitais (cancro duro) e permanecem por três a seis semanas. Em geral, não dói. É seguida por erupções nas palmas das mãos ou dos pés.

Diagnóstico: é feita por exame de sangue. Quando há lesões, o material é encaminhado para análise.
Consequências: risco de contrair HIV, risco de aborto durante a gravidez e infecção congênita do feto.

Cerca de um terço das pessoas que não recebem tratamento acabam sofrendo danos no coração, olhos, nervos e cérebro. Pode levar à morte.
Tratamento: se a doença for detectada logo, pode ser curada com antibióticos. O parceiro também precisa de tratamento.

DSTs causadas por fungos:

Candidíase ou monolíase
Provocada pelo fungo Candida albicans (monília), o mesmo que causa o sapinho na boca. 

Na mulher, uma secreção esbranquiçada, acompanhada de coceira, aparece nos órgãos genitais. No homem pode provocar vermelhidão e coceira na área genital. 
O tratamento é feito com cremes ou outros medicamentos indicados pelo médico.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 9º Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo – 8º Ano. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

DSTs


Doenças Sexualmente Transmissíveis são as doenças que se transmitem por contato sexual. Podem ser por bactérias, fungos, vírus, parasitas ou protozoários.

Fatores de risco:
Nº de parceiros sexuais. Desconhecimento da doença e das formas de se evitar. Desconhecimento das consequências o que leva as pessoas a não se cuidarem. Vergonha ou medo de se buscar a cura ou de falar para alguém sobre o assunto. Atitude de negação. 

Atitude de desinteresse para com o próximo. Automedicação. Características da própria doença. O desaparecimento dos sintomas pode levar à crença da cura. Dificuldade de falar com o companheiro, com medo de perdê-lo.

Quando procurar o médico:
Quando sentir coceira, dor ou qualquer sensação estranha nos órgãos genitais, no reto ou no ânus. 

Se apresentar qualquer sintoma das DSTs ou encontrar bolhas em qualquer parte do corpo. Se houver secreção, corrimento ou mau cheiro nos órgãos genitais. Se o parceiro estiver contaminado com alguma DST. Se o parceiro estiver com AIDS.

Hábitos saudáveis:
Usar preservativo sempre. Usar proteção para sexo oral. Usar lubrificantes para evitar que o preservativo estoure. Descubra a história sexual do seu parceiro. Seja cauteloso durante o sexo anal. Quem toma pílula diminui a secreção vaginal, resultando em uma maior incidência de pequenas lesões, por isso deve usar sempre camisinha.

Cuidados com o preservativo:
Escolha um preservativo lubrificado ou aplique um lubrificante à base de água para não estragar o látex. Conserve as camisinhas em local fresco e seco. Não abra a embalagem com os dentes. Não use um preservativo que esteja grudento. Examine se não há pequenos furos na ponta antes de colocá-lo.

Como ocorre a infecção:
Uma DST entra em seu corpo por meio de lesões microscópicas na vagina, no ânus ou na boca. Dentro da corrente sanguínea, o vírus se une a um receptor celular. O vírus então se multiplica dentro da célula. A célula incha com os novos vírus e então os libera para infectar outras células.

Como diminuir os riscos de contaminação:
Lave os órgãos genitais com água e sabão de glicerina, ou próprio para as áreas sexuais. 


Se você beijou alguém com úlceras na boca, informe-se sobre um medicamento antiviral receitado pelo médico que ajuda a prevenir infecção. 

Pergunte ao seu parceiro se ele doou sangue recentemente, pois exames são feitos contra algumas DSTs. Peça ao seu médico para prescrever antibióticos para clamídia e gonorreia se você manifestar sintomas. Converse com seu médico sobre medicamentos retrovirais de HIV, para diminuir os riscos de infecção. Não faça duchas internas.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano – 9º Ano. São Paulo: Moderna, 2009.
Fonte: GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências – Nosso Corpo – 8º Ano. São Paulo: Editora Ática, 2013.
Fonte: LINHARES & GEWANDSZNAJDER. Biologia Hoje – Volume 1. São Paulo: Editora Ática, 2010.