quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O homem, sua história e o uso de energia


Os estágios de desenvolvimento do homem, desde a pré-história até os dias atuais, podem ser correlacionados com a energia por ele consumida, ilustrando o consumo diário em alguns estágios do desenvolvimento humano.

Inicialmente, o homem primitivo, há aproximadamente 1 milhão de anos, sem o uso do fogo, tinha apenas a energia dos alimentos que ele consumia (2.000 kcal/dia). 

Num segundo momento, o homem caçador, há aproximadamente 100 mil anos, tinha mais comida e também queimava madeira para obter calor e para cozinhar.

Mais tarde, o homem agrícola primitivo, por volta de 5.000 a.C., já utilizava a energia animal

Na fase avançada do homem agrícola, por volta de 1400 d.C., ele usava carvão para aquecimento, a força da água e do vento e o transporte animal.


Mais recentemente, na sua fase industrial, o homem, por volta de 1.800, já utilizava a máquina a vapor. Já o homem contemporâneo, tecnológico, consome por volta de 23.000 kcal/dia, cerca de 100 vezes mais que o homem primitivo. 

Essa energia claramente não está relacionada apenas à alimentação, mas também ao conforto, como nos sistemas de aquecimento ou resfriamento de ambientes, ao uso de equipamentos elétricos e eletrônicos, à iluminação, a chuveiros elétricos etc. Parte da energia consumida pelo homem é usada em transportes.

O crescimento da energia consumida per capita deve-se, principalmente, aos avanços da tecnologia, que aumentaram a potência desenvolvida disponível para o homem.

Atualmente, a usina hidrelétrica de Itaipu, usando 18 turbinas, é capaz de gerar cerca de 13.000.000 kW de potência.

É importante ressaltar que o consumo de energia também se dá de forma indireta, ou seja, não consumimos apenas o que é medido pelo relógio de luz ou pela bomba de combustível, mas também tudo que é necessário para a produção e a distribuição dos objetos que utilizamos, como caderno, lápis, cadeira, saco de supermercado, roupa etc.

Fonte: Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 4. São Paulo: SEE, 2009.


Nenhum comentário:

Postar um comentário