Os
carboidratos consistem em carbono, hidrogênio e oxigênio. Para se entender
melhor sua composição, vamos imaginar uma corrente com elos ou ligações. Um elo
ou ligação é a menor parte ou unidade em uma corrente. Uma corrente pode ter
duas, três, cem ou mais delas. Cada ligação é um carboidrato.
Carboidratos
simples consistem em somente uma ou duas ligações. Se eles têm uma ligação, são
chamados de monossacarídeos (glicose). Se eles têm duas, são chamados de dissacarídeos (sacarose). Uma
vez ingeridos, depois que a comida passa pelo trato digestório (boca, estômago,
intestinos) para efeito de digestão, as ligações da corrente são quebradas e
afastadas. As ligações isoladas da corrente são absorvidas facilmente e entram
em nosso organismo para realizar sua função.
Entre
os monossacarídeos estão a glicose (que é a forma de açúcar presente no
sangue), a frutose (que está presente nas frutas), a galactose (encontrados nos
produtos derivados do leite).
Os
dissacarídeos são a sacarose (o açúcar refinado comum de mesa) e a lactose (o açúcar
primário presente no leite).
Açúcares,
bolos e doces quando ingeridos, entram rapidamente na corrente sanguínea,
causando um aumento brusco na glicose, o que não é bom para a saúde.
Os
carboidratos complexos são também chamados de polissacarídeos, visto que são correntes
com muitas ligações. Para que eles sejam absorvidos, as ligações devem ser
quebradas e, consequentemente, depois de ingeridos, demoram mais para atingir a
corrente sanguínea.
São
o amido (presente em grande quantidade na batata e em uma variedade de grãos),
o glicogênio (armazenado pelo corpo como fonte de energia) e as fibras.
Também
são necessários para a construção dos aminoácidos não-essenciais, que, por não serem
obtidos por meio dos alimentos, são produzidos pelo próprio organismo para
criar proteínas.
Eles
também ajudam no processamento da gordura e na formação da cartilagem, dos
ossos e dos tecidos nervosos.
Por
serem uma imprescindível fonte de energia, os carboidratos devem ter seu lugar
garantido na dieta. Deve-se optar pelos mais saudáveis (como as frutas, os
vegetais e grãos variados) de modo a equilibrar fornecimento de energia e de
nutrientes.
É
importante saber que os cereais integrais e os produtos fabricados com grãos
não-refinados são mais saudáveis do que os cereais refinados e seus derivados,
pois os nutrientes e as fibras permanecem nos alimentos à base de grãos
integrais.
Fonte:
ESTÉVEZ, Lorenzo Pousa. A Dieta Saudável.
São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.
Fonte:
Abril Coleções: Guia de alimentação saudável. São Paulo: Editora Abril, 2008.
Salvo minha nota :)
ResponderExcluirSalvo minha nota :)
ResponderExcluirvou precisar para um trabalho da escola
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