Quando
se inventou a roda, a ideia era facilitar o transporte de cargas grandes e
pesadas. O deslizar das rodas reduz o trabalho que o homem teria para
transportar essas cargas.
A invenção da roda, de tão importante, ficou em
primeiro lugar no ranking das 100
maiores invenções da história.

A
evolução dos transportes é uma busca do homem por menor trabalho e maior
conforto.
Há
sempre um gasto de energia na utilização de transportes: seja a queima de
alimentos, no trabalho humano ou animal, de combustíveis fósseis, como a
gasolina ou o diesel, ou de biomassa, como o álcool.
Apesar
de estarmos usando o termo combustível, nem sempre a energia utilizada nos
transportes tem origem em uma combustão (queima).

Se
pensarmos nos combustíveis mais utilizados hoje em veículos, temos: gasolina,
álcool, diesel e gás natural.
A gasolina e o diesel são derivados do petróleo e
são conhecidos como combustíveis fósseis, já que o petróleo é formado a partir
de uma lenta decomposição de plantas e animais.
Esses combustíveis também são
classificados como não-renováveis devido ao fato de sua renovação ocorrer numa
escala de tempo de milhões de anos. Ainda que os combustíveis fósseis continuem
sendo gerados a partir da decomposição de matéria orgânica, não são suficientes
para atender à enorme demanda mundial.
O
gás natural, assim como os derivados de petróleo, hoje em dia muito utilizado
em geração de energia elétrica nas termelétricas e em alguns meios de
transportes, também é um combustível fóssil e não-renovável.
Contudo, vem
ganhando importância no cenário mundial, principalmente por sua menor emissão
de gases que provocam o efeito estufa.

Assim
como no caso das usinas geradoras de eletricidade, cada um dos combustíveis
citados tem vantagens e desvantagens. No caso dos biocombustíveis, por exemplo,
uma crítica que se faz se deve à larga utilização de terras para plantações,
fazendo com que a área de terras para a plantação de alimentos fique cada vez
menor.
Em
abril de 2008, Jean Ziegler, relator especial da ONU sobre o direito à
alimentação, afirmou que considera um crime contra a humanidade a produção em
massa dos biocombustíveis, por seu impacto nos preços dos alimentos.
Fonte:
Caderno do Professor: Ciências, Ensino Fundamental – 8º Ano, Volume 4. São
Paulo: SEE, 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário