sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Reprodução e desenvolvimento em diferentes seres vivos


Os animais, como quaisquer outros seres vivos, reproduzem-se para garantir a sobrevivência de sua espécie. Através da reprodução são gerados novos indivíduos para substituir os que morrem. 

Tipos de reprodução:

1. Assexuada: Leva à produção de indivíduos geneticamente idênticos aos pais. O novo ser surge a partir de uma ou mais células do indivíduo genitor. Nos animais, as formas mais comuns de reprodução assexuada são:

Brotamento: Ocorre em esponjas e celenterados. Nesse processo, formam-se brotos no indivíduo genitor, os quais se diferenciam e posteriormente se destacam, passando a ter vida independente.

Fragmentação: É um processo de reprodução que ocorre em alguns platelmintos, anelídeos e equinodermos. 

Nesse processo, fragmentos destacados de um animal regeneram indivíduos completos.

Partenogênese: É um caso particular em que há desenvolvimento de óvulos sem que ocorra fecundação. Ocorre em alguns vermes, insetos (abelhas, formigas, cupins) e vertebrados (peixes, anfíbios e répteis). Em muitas espécies a partenogênese é o único mecanismo de reprodução e as populações são constituídas exclusivamente por fêmeas.

Nas abelhas do gênero Apis, a partenogênese atua como um mecanismo de determinação do sexo. A abelha-rainha põe tanto ovos (fecundados) como óvulos (não-fecundados). Os ovos se desenvolvem em fêmeas (rainhas e operárias), enquanto os óvulos se desenvolvem partenogeneticamente, originando machos, os zangões.

2. Sexuada: Possibilita o aparecimento de descendentes diferentes entre si, por meio da mistura de genes provenientes dos genitores. 

É o modo mais comum de reprodução dos animais.

Nesse processo, duas células chamadas gametas unem-se para formar a primeira célula do novo indivíduo, a célula-ovo ou zigoto. 

A união dos gametas é denominada fecundação ou fertilização.

Nos animais, o gameta feminino (o óvulo) é uma célula grande, rica em substâncias nutritivas, que não possui movimento próprio. O gameta masculino (o espermatozóide) é uma célula pequena que se movimenta ativamente graças ao batimento de um longo flagelo.

Tipos de fertilização:

1. Fertilização externa: Apesar de ocorrer em muitos grupos de animais, apresenta algumas desvantagens em relação à fertilização interna. Uma das desvantagens é que a fertilização externa tem de ocorrer necessariamente na água, uma vez que os espermatozóides precisam de meio líquido para nadar até o óvulo. 

Além disso, é dispendiosa, pois exige a produção de grande quantidade de gametas masculinos e femininos para aumentar as chances de ela ocorrer. Exemplos: peixes e anfíbios.

2. Fertilização interna: Está presente tanto em animais invertebrados como em vertebrados e garante maior eficiência na fertilização. Em muitas espécies que apresentam fertilização interna há um órgão copulador, o pênis, que facilita a colocação dos espermatozóides no interior do corpo da fêmea. Exemplos: aves, mamíferos e répteis.

Tipos de desenvolvimento:

1. Ovíparos: São animais que põem ovos. Os filhotes se desenvolvem fora do organismo materno. Exemplos: anfíbios e aves.

2. Vivíparos: São animais cujos filhotes se desenvolvem dentro do organismo materno, alimentando-se de substâncias que retiram do sangue materno. Exemplos: cão, canguru.

3. Ovovivíparos: São animais cujos filhotes se desenvolvem no organismo materno, porém dentro de ovos calcários. Exemplos: certas cobras.

Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 1ª edição, 1999.
Fonte: NAPOLEÃO & ODAIR. Seres vivos: funções e relações. São Paulo: Editora IBEP.

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