Vacinas:
os antígenos presentes na vacina desencadeiam, no organismo vacinado, uma
resposta imune primária, em que há produção de células de memória.
Caso o
organismo seja novamente invadido pelo microorganismo contra o qual foi
imunizado, a resposta à infecção (resposta secundária) será rápida e os
invasores serão destruídos antes mesmo de aparecerem os sintomas da doença.
Atualmente
as vacinas são preparadas em laboratórios bem aparelhados e contêm
microorganismos vivos, porém atenuados (isto é, tratados para se tornar
incapazes de causar a doença), ou substâncias isoladas de microorganismos.
Centenas de vacinas contra diversos tipos de doença são atualmente produzidas
em escala industrial.
As
vacinas são extremamente seguras, mas podem apresentar reações adversas que
costumam ser leves e transitórias. As mais comuns são dor, inchaço e
vermelhidão, além de febre, mal-estar e indisposição.
Soros
imunes: certas substâncias tóxicas, tais como toxinas bacterianas ou venenos de
cobras e aranhas, têm efeitos fulminantes no organismo, podendo matá-lo antes
que ele consiga produzir anticorpos. No organismo atingido por picada de cobra,
por exemplo, é preciso inativar o veneno antes que haja tempo de ele atuar.
O
combate ao veneno é feito por meio da injeção de soro; neste caso, uma solução
de anticorpos contra veneno de cobras extraídos do sangue de um animal
previamente imunizado contra o veneno.
O
soro é fabricado da seguinte forma: injeta-se o micróbio da doença ou o veneno
geralmente em cavalos; após algum tempo, tira-se o sangue do cavalo e daí se
extrai o soro.
Este soro contém anticorpos ou antitoxinas já fabricados pelo
sangue do cavalo, que são submetidos a um processo de purificação antes de ser
utilizados. Quando ele é injetado no homem, anula imediatamente a ação dos
venenos fabricados pelos micróbios.
A
aplicação do soro é eficaz em casos de emergência, mas não confere imunidade
permanente, pois a memória imunitária não é estimulada e os anticorpos
injetados desaparecem da circulação em poucos dias.
Além disso, o organismo
imunizado com soro reconhece os próprios anticorpos imunizantes como
substâncias estranhas e passa a produzir anticorpos específicos contra eles. Por
isso deve-se evitar tomar o mesmo soro duas vezes, pois uma segunda injeção
pode desencadear a reação imune contra o próprio soro, com prejuízos à saúde.
Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia
dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia
dos organismos. São Paulo: Editora Moderna, 1ª edição, 1999.
Fonte: NAPOLEÃO & ODAIR. Seres
vivos: funções e relações. São Paulo: Editora IBEP.
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