O
ar dos pulmões é constantemente renovado, o que garante suprimento contínuo de
gás oxigênio ao sangue que circula nos alvéolos pulmonares. Essa renovação de ar
nos pulmões é o que se denomina ventilação pulmonar.
A ventilação pulmonar
depende principalmente da ação dos músculos que interligam as costelas, os
músculos intercostais, e de uma membrana musculosa, espessa e resistente,
chamada diafragma, que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal.
A
entrada de ar nos pulmões é chamada de inspiração. O diafragma desce e as
costelas sobem, o que faz aumentar o volume da caixa torácica, forçando o ar a
entrar nos pulmões. Na expiração, ocorre o oposto: o diafragma sobe e as
costelas abaixam, com isso, o volume da caixa torácica diminui e o ar é forçado
a sair dos pulmões.
Cada
movimento respiratório compõe-se de uma inspiração e de uma expiração, com
entrada e saída de aproximadamente 0,5 litro de ar nos pulmões.
O
volume máximo de ar que pode ser inalado e exalado em uma respiração forçada é
denominado capacidade pulmonar vital, algo em torno de 4 a 5 litros, para uma
pessoa jovem. Mesmo quando se força ao máximo a expiração ainda resta cerca de
1,5 litro de ar nos pulmões, o que é chamado de ar residual.
Mais
de 10 mil litros de ar entram e saem diariamente de nossos pulmões.
O
número de movimentos respiratórios executados por minuto é a frequência
respiratória. Durante o repouso, esse valor situa-se entre 12 e 15 vezes por
minutos.
Fonte: AMABIS & MARTHO. Biologia dos
organismos. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
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